CEASAMINAS - Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A.
  Contagem, sexta-feira, 29 de março de 2024.

CeasaMinas orienta produtores a aderir à rastreabilidade

Carlos Dusse

A CeasaMinas promoveu nesta quarta-feira uma reunião com produtores de manga, mamão e repolho para estimulá-los a aderir ao processo de rastreabilidade de produtos iniciado pela Anvisa e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. A mesma reunião já havia sido feita com produtores de alface, batata, citros, maçã, uva, pepino e tomate.

A intenção dessas reuniões é orientar os produtores rurais a etiquetarem seus produtos. Cada rótulo precisa ter informações como receituário, local de plantio e quantidade colhida no dia. A fiscalização desse processo de rastreabilidade será feita pela Vigilância Sanitária. As verificações já estão acontecendo no varejo, que está solicitando que produtores rurais e lojistas se adéqüem. Caso a Vigilância Sanitária entenda ser necessário, poderá haver vistoria nas lavouras.

Apesar disso, a falta da etiqueta não impedirá a comercialização dos produtos na CeasaMinas. “O produtor terá o livre arbítrio. A CeasaMinas não vai fiscalizar a ausência do rótulo”, destaca o chefe da Seção de Agroqualidade, Joaquim Alvarenga.

Para o presidente da Associação dos Comerciantes da CeasaMinas (ACCeasa), Noé Xavier, “o processo (de rastreabilidade) é válido, é importante na medida em que o consumidor final passa a ter informações sobre a origem do produto”.

Já o presidente da Associação dos Produtores (Aphcemg), Ladislau Jerônimo, destaca que sempre entendeu que a mercadoria precisa ter uma garantia de que é boa para o consumo humano. “O produtor deve ter a consciência de que sua mercadoria poderá ser ingerida a qualquer hora, sem problemas de agrotóxicos, tudo dentro da forma da lei. A rastreabilidade é uma segurança para o consumidor final. O produtor vai ter a garantia que quem tem a documentação não vai ter problema com a fiscalização”.

Impressora

A Aphcemg irá disponibilizar uma impressora para confecção das etiquetas. “Não vai ter fim lucrativo, é só para garantir e atender a lei. É uma forma de ajudar o associado da Aphcemg”, destaca Ladislau. Cada etiqueta custará R$ 0,01, se for preta e branca, ou R$ 0,02 se for colorida.


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Notícia de 18/03/2019.

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