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 A privatização da CeasaMinas foi tema da reunião ordinária da Câmara Municipal de Caratinga realizada na última segunda-feira, 08/11. O chefe de gabinete da CeasaMinas, Marcos Araújo, participou da reunião e esclareceu as dúvidas dos vereadores de Caratinga, onde a CeasaMinas possui uma unidade. ?Estamos trabalhando para que ocorra a privatização, mas não estamos deixando a empresa no ostracismo. Estamos trabalhando como se a empresa fosse continuar pública?, afirmou Marcos, referindo-se aos investimentos que têm sido e ainda serão feitos pela nova diretoria, que tomou posse no último mês de junho.
Segundo Marcos, há uma preocupação em revitalizar todos os seis entrepostos da CeasaMinas. Em visita técnica ao mercado de Caratinga, uma comitiva conheceu de perto as demandas do local e foram mapeados alguns pontos que precisam de melhoria, a exemplo dos banheiros públicos e do piso do MLP (Mercado Livre do Produtor). Também há a intenção de aumentar os dias de comercialização em Caratinga, que hoje ocorre às terças e quintas-feiras, ?se isso for do interesse da Secretaria de Agricultura, dos produtores, dos comerciantes e das associações. Queremos ouvir o que os usuários pensam?, esclareceu o chefe de gabinete.
Privatização
Na ocasião, os vereadores de Caratinga tomaram conhecimento do cronograma de privatização elaborado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), responsável por elaborar o modelo de licitação para a privatização da CeasaMinas. O Ministério da Economia e o BNDES enviarão, no dia 30/11, o modelo do edital ao TCU (Tribunal de Contas da União), que terá 90 dias para avaliar o documento. O leilão está marcado para o último dia útil do mês de março de 2022.
Marcos Araújo tranquilizou os produtores rurais que comercializam suas mercadorias nos entrepostos. Ele explicou que os MLPs pertencem ao governo estadual, sendo administrados pela CeasaMinas, que é uma empresa ligada ao governo federal, por meio de convênio. ?Provavelmente, o governo estadual passará a administração dos MLPs para o vencedor da licitação, desde que todos os direitos e garantias dos produtores sejam mantidos. Se houver a privatização, não vejo nenhuma grande preocupação para os produtores?, acredita.
Departamento de Comunicação: 31 3399-2011/2012/2035/2036 Notícia de 16/11/2021.
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